quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mídia: Reportagem da Zero Hora sobre Ato do Comitê na frente da Prefeitura

Manifestantes protestam contra o aumento das passagens de ônibus na Capital

A entrada da prefeitura foi isolada por haver princípio de tumulto



Cerca de 40 pessoas se reuniram nesta quinta-feira, ao meio-dia, no Largo Glênio Peres, na Capital, para reivindicar contra o aumento das passagens de ônibus em Porto Alegre. Houve princípio de tumulto e a entrada da prefeitura foi isolada pela Brigada Militar e Guarda Municipal.

O ato público, promovido pelo Comitê contra o Aumento das Passagens, quer mobilizar o prefeito José Fortunati para vetar o pedido das empresas de transporte público que buscam o reajuste. O presidente do Sindicaixa, Erico Corrêa, membro do Comitê, afirma que o aumento é abusivo diante do reajuste do salário mínimo:

— É inaceitável. As empresas pediram um reajuste de 16,5% e o salário mínimo só aumentou 6%. Para os trabalhadores que não têm auxílio, é gasto um quarto do salário só para ir até o serviço — fala Corrêa.


O Comitê já panfletou na quinta-feira passada, com cerca de cem pessoas — a maioria jovens ligados ao Movimento Estudantil — nos terminais de ônibus do centro da cidade. Segundo Corrêa, mais de cinco mil panfletos foram entregues.

Atualmente a passagem urbana de Porto Alegre custa R$ 2,45. O reajuste deixaria o valor em R$ 2,81.
A proposta do sindicato das empresas de ônibus será analisada pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que encaminhará para o Conselho Municipal de Transportes Urbanos uma contraproposta até a próxima segunda-feira. Depois da decisão do Conselho, o prefeito veta ou não o pedido. Não há previsão para uma decisão sobre o assunto

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